Ao final do processo de montagem o exemplar deve ser etiquetado. Para coleções em via seca as etiquetas devem ser feitas em papel de cor branca e com alta qualidade para durarem por muito tempo. Em caso de etiquetas para coleções em via líquida, estas devem ser feitas em papel vegetal. Todas devem ser escritas com tinta nanquim, lápis ou impressas a laser, quando impressas preferencialmente fonte Arial com tamanho de letra quatro.Existem duas etiquetas que são indispensáveis e devem acompanhar cada exemplar amostrado. A etiqueta de procedência é a primeira etiqueta colocada no alfinete entomológico ou lâmina e deve conter as seguintes informações: país, estado, município, local, data, coordenadas geográficas, altitude, forma de coleta e nome do coletor. O tamanho da etiqueta deve ser de 1,6 a 2,0 cm de comprimento e 0,7 a 1,0 cm de largura. De preferência não colocar linhas nas bordas da etiqueta.Quando uma espécie é descrita, adicionalmente a etiqueta de procedência utiliza-se outra de cor vermelha para o holótipo (exemplar que carrega o nome da espécie) e azul ou amarela para os parátipos. Nestas etiquetas devem ser escritos o nome da espécie, autor e data da descrição. Ao final os exemplares preparados devem ser depositados em caixas e gavetas entomológicas e armazenados nas coleções didáticas ou científicas.